Pequenos Sacrifícios: Ann Rule, 1987, Crimes Reais - 005
CAPÍTULO 1 (cont. part. 05)
À ordem de Miller, Gulley, o terapista respiratório, inseriu um tubo endotraqueal na garganta da criança e tentou forçar ar para os seus pulmões. Existia algum bloqueio impedindo o oxigénio de expandir no seu peito. Uma máquina portátil de raio-X indicou o problema. Uma hemorragia massiva no pulmão esquerdo não deixava espaço para ar. O pulmão direito da paciente também estava a colapsar. A menina estava rapidamente a esvaziar-se em sangue, na eminência de morrer por exsanguinação. Os testes ao sangue indicavam que mal tinha suficientes células ou hemoglobina para suster vida. (...) A sua pele estava fria, com sombras do temível tom azulado da cianose. O seu ritmo cardíaco surgia esporádico e vacilante no monitor. Tudo sinais incompatíveis com vida. A criança não tinha nada a seu favor, a não ser a recusa dos muitos médicos em deixá-la ir.
E o coração deixou de bater.
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